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A cibercultura existe sem a realidade virtual?

Keyboard and Mouse

      Nos dias de hoje, já não consigo mais imaginar minha vida sem internet. Quanto tempo somos capazes de ficarmos sem dar uma olhadinha no Instagram, sem mandar uma mensagem no whatsapp, pesquisar algum tema no google ou até mesmo ficar sem a Netflix ou a Amazon Prime? Fora os outros tantos hábitos que a vida digital nos permite.

      Com certeza algumas pessoas ficam desconectadas tranquilamente por bastante tempo, mas a maioria não. Parece exagero, porém não é difícil perceber que estar na internet é um hábito recorrente na vida das pessoas nos dias atuais, tanto que surgiu um termo próprio para definir todos esses cenários: a cibercultura.

      Dando um passo pra trás, antes da cibercultura, temos o ciberespaço. De acordo com o dicionário, a definição seria “espaço das comunicações por redes de computação”. Traduzindo, seria uma rede de comunicação que surge da intercomunicação mundial entre os computadores, ou seja, a infraestrutura do ciberespaço é a internet.

      Em meio a esse ciberespaço, temos a cibercultura, que são as modificações nas nossas práticas e hábitos que ocorrem dentro do espaço ciber. Um pensador contemporâneo importante relacionado ao assunto é o Pierre Lévy, que, com a sua visão otimista, diz que muito sobre ampliar os conhecimentos, organizando e compartilhando informações, ações que ficaram conhecidas como Inteligência Coletiva.

      Dentro de um multiculturalismo do ciberespaço, podemos encontrar a Realidade Virtual, que como o nome já indica, é um ambiente virtual simulado no qual o usuário pode se inserir como se realmente estivesse lá. Essa tecnologia de interface pode enganar os sentidos do usuário, induzindo efeitos visuais, sonoros e até táteis através de um sistema computacional.

      Respondendo a indagação, a cibercultura existe sim sem a realidade virtual. O mundo da cibercultura existe a muito mais tempo do que a realidade virtual, além do que foi dito acima, a cibercultura produz o multiculturalismo do som, imagem e dos vídeos produzindo uma universalização, uma inteligência coletiva, independendo do conceito de realidade virtual.

 

BIBLIOGRAFIA:

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© 2021 por Beatriz Menegon.

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