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uso da robótica na Arq. e Urb. do séc xxi e a 4º revolução industrial

Arquitetura moderna

      Quando li o nome da disciplina como "Robótica" pela primeira vez, logo tive um pré julgamento de que íamos trabalhar com robôs e grandes maquinários que construíssem arquiteturas sozinhos, somente com uma programação.

Imediatamente já corrigi e fui analisando o que o termo robótica significa além daquelas grandes tecnologias de ficção científica. A robótica é uma ciência responsável por desenvolver tecnologias presentes em computadores, sistemas, softwares e robôs. Seus circuitos integrados controlam partes mecânicas e automáticas.

           Iniciando na Primeira Revolução Industrial, os robôs e diversos outros equipamentos foram criados para aumentar a produtividade, assim, os robôs industriais tiveram as suas primeiras aplicações no âmbito comercial. Depois disso, as transformações continuaram a todo vapor e essas tecnologias continuaram sempre se aprimorando e evoluindo para melhorar a qualidade de inúmeros produtos.

            Avançando no tempo, chegamos a 4º Revolução Industrial ou indústria 4.0. O movimento iniciou na Alemanha em 2011 durante a Feira de Hannover, a maior vitrine industrial do mundo. O objetivo do governo alemão era recuperar a participação no valor agregado da indústria global, ou seja, aumentar a produtividade e elevar a competitividade. O momento foi um marco devido as inovações tecnológicas nos campos de automação, controle e tecnologia da informação. O termo ainda é novo, em construção e envolve uma rede de conexões. A indústria precisa acompanhar as mudanças da atual era, a lógica de produção nas fábricas precisa acompanhar a revolução tecnológica. É imensa a quantidade de dados disponíveis e o mercado exige inovação disruptiva. 

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        Como citado, a robótica está presente em inúmeras áreas, como exemplo temos primeiramente o ambiente industrial, que fazendo uso de máquinas possibilitou a criação de processos mais rápidos e eficientes; na área da saúde, a medicina de forma geral vem sendo incrementada com cada vez mais máquinas que permitam um diagnóstico mais rápido e preciso. Já a área fisioterápica tem se destacado cada vez mais por sua efetividade na reabilitação de pacientes acometidos por lesões medulares ou cerebrais; na nossa área de interesse, temos como exemplo mais próximo a automação residencial, que, com o desenvolvimento de sistemas integrados, podemos controlar, por exemplo, as lâmpadas dos cômodos, janelas que abrem e fecham por controle remoto, equipamentos eletrônicos como a Alexa da Amazon que é controlada por sistema de voz e até mesmo os sistemas de irrigação do jardim.

           O projeto arquitetônico moderno exige profissionais capacitados que saibam utilizar a criatividade para unir a tecnologia, a sustentabilidade, o conforto e a acessibilidade. O planejamento multidisciplinar exige diversas áreas do conhecimento para que seja possível um bom desenvolvimento e execução.

           Além de todas as automações, ainda podemos ir um pouco mais em frente e falar sobre a fabricação digital. A construção, ou fabricação digital, se refere à qualquer processo de produção de componentes ou estruturas integrais controlado por um ou mais computadores. Embora estas tecnologias estejam em pleno desenvolvimento e em constante expansão, elas operam através de pelo menos um dos seguintes métodos: fabricação por adição, fabricação por subtração e manipulação robótica de qualquer ordem, como diz Andreea Cutieru.  

         A fabricação por adição, conhecida como impressão 3D, consiste em um processo de adição de materiais por camadas. O método utiliza o calor de uma espécie de laser para depositar uma massa, sejam compostos plásticos ou estruturas em metal, vidro, argila e até mesmo tecidos humanos. Processos de fabricação subtrativa são aqueles que produzem, ou esculpem, objetos a partir de um bloco sólido. O corte a laser é uma exemplo. A manipulação robótica, abrange qualquer outra forma ou processo de fabricação ou manipulação de materiais que seja operado por um computador de forma autônoma, como dilatação e retração de peças, dobragem e costura. Na prática, temos de exemplo arquitetônico feitos com a fabricação digital a primeira casa impressa em 3D na China (2014) ou a primeira ponte de aço impressa em 3D (2018).

         A cada dia mais, processos de construção digital estão sendo incorporados a arquitetura, provocando uma lenta, mas contínua, mudança de paradigma.

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